quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Treino de Guarda-Redes de andebol nas Várias Escolas Internacionais

Universidade do Porto
Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física








Treino de Guarda-Redes de andebol
nas Várias Escolas Internacionais
Pesquisa Bibliográfica










Mestre António Cunha
Lic.Carla Pinto
Setembro 2002



ÍNDICE

1 – INTRODUÇÃO...............................................................................................3
2 – DESENVOLVIMENTO...................................................................................5
3 – PESQUISA BIBLIOGRÁFICA .......................................................................9
4 – ANEXOS......................................................................................................16




















1 -INTRODUÇÃO

É cada vez mais importante no jogo de Handebol o Goleiro , quer nos resultados atingidos quer nas múltiplas tarefas que o mesmo exerce durante o jogo face ao exposto resolvemos fazer uma investigação às varias escolas de handebol internacional para caracterizar e justificar a técnica de baliza utilizada pelos melhores Goleiros de Handebol e que passamos a enumerar:
É considerado o jogador mais importante, sendo-lhe atribuído 50% da responsabilidade de um jogo.
Um Goleiro médio tem um peso na equipa de 40%, um bom tem 65% e um muito bom tem 80% (Salgado,1995).
É frequente assistirmos a jogos em que o Goleiro é o elemento desequilibrador e muitas vezes o resultado final depende do rendimento por ele atingido (Pereira, 1997), principalmente quando nos referimos a jogos de alto nível.
O seu papel é decisivo para o sucesso e prestação colectiva da sua equipa, através das prestações individuais consegue influenciar os seus colegas e toda a organização ofensiva do adversário (quando um Goleiro faz um bom jogo, o resto da equipa está mais confiante, a entrega no jogo é maior desmoralizando o adversário, ao ponto de comprometer toda a sua organização ofensiva. Mas o contrário também acontece, ele pode ser o responsável pela desmotivarão dos seus colegas e pela crescente confiança do adversário).
Apesar do andebol ser uma modalidade colectiva, onde a cooperação é bastante importante, o Goleiro na maioria das suas acções é um jogador solitário, os seus erros são punidos com um golo, enquanto os dos colegas são possíveis de serem corrigidos por este .
É o jogador mais observado pelos espectadores, é nele que recaem as culpas dos golos e nem sempre lhe é dado o mérito das grandes defesas. Muitas vezes, são as sua intervenções que contribuem para a espectaculosidade de um jogo.
Num jogo, o Goleiro é considerado o primeiro atacante (é ele que decide, num curto espaço de tempo se deve acelerar ou retardar o ataque da sua equipa) e o primeiro defensor, nas situações de contra-ataque directo do adversário ou o último defensor sempre que os seus colegas cometem erros.
Mas, apesar do Goleiro ser um jogador de destaque numa equipa de andebol, não pudemos diminuir o mérito dos restantes jogadores que constituem essa mesma equipa .
Apesar de se reconhecer a importância e o papel decisivo do Goleiro de andebol numa equipa, “ sabemos que na maioria dos casos o Goleiro está privado de uma sistemática preparação “. (Pereira, 1997, pág. 15).
Os estudos sobre este assunto são escassos, quer a nível nacional, quer a nível internacional.
Em Portugal, os Goleiro têm características muito próprias, não sendo por isso possível inclui-los em nenhuma das escolas já existentes a nível internacional (escola Russa, Sueca, Balcânica e Alemã) pode-se sim retirar algumas acções que melhor se adaptem às suas características (Oliveira,1996).










2 – DESENVOLVIMENTO
Actualmente e no alto nível, já assistimos a uma crescente preocupação por parte dos treinadores em planear os treinos e os jogos tendo presente a existência do Goleiro. Contudo, ainda existe quem queira ganhar jogos sem se preocupar com a preparação deste jogador.
Esta realidade não é tão invulgar quanto parece, uma vez que, são muitos os treinadores que se esquecem do Goleiro no seu planeamento de treinos, ignorando que este jogador tem os mesmos direitos a um treino cuidadosamente planificado, como os restantes colegas de equipa.
A ausência de preocupação por parte dos treinadores na preparação dos seus Goleiro, pode ser um forte motivo para a crescente desmotivação e consequente abandono por parte destes jogadores. Pois é difícil para um Goleiro compreender a importância e a responsabilidade que lhe são atribuídas, uma vez que a sua preparação é quase sempre “deixada ao acaso”.
No treino de Goleiro o treinador pode ter como referência as diferentes escolas (vêr em anexo), mas nunca deve impedir o aparecimento e desenvolvimento do estilo individual deste jogador, uma vez que não existe uma técnica única para todos os Goleiro (Pereira, 1997).
O treino de Goleiro deve ser específico e individualizado, não quer isto dizer que não deve estar incluído o trabalho com a restante equipa, mas sim que tem de contemplar todas as exigências deste posto específico.
Não só o modelo padrão da técnica e táctica de baliza (Quadro 1) como o estilo do Goleiro, as suas qualidades somáticas, sensório-motoras e volitivas (quadro 2) têm de estar presentes no planeamento de um treino de Goleiro.










Quadro 1 – Componentes técnicas e tácticas do Goleiro de Andebol.
Componentes da técnica e táctica do Goleiro de Andebol
Técnica Defensiva Técnica Ofensiva Táctica Defensiva Táctica Ofensiva
• Posição base:
- Remates de longa, média e curta distância;
- Remates de ponta.
• Deslocamentos:
- Associados a situações, posições e intervenções.
• Situações/colocação.
• Intervenções antes do
Remate:
- Perpendicularidade;
- Exteriores;
- Localização;
- Distância. • Passe
• Remate
• Deslocamentos:
- Com e sem bola.
• Drible
• Finta • Princípios gerais:
- Conservar o equilíbrio;
- Manter a situação com a bissectriz do ângulo de remate
- Manter o contacto com o solo e não saltar;
- Utilizar as duas mãos é melhor que só uma;
- Controlar a bola em vez de a amortecer;
- Amortecer a bola em vez de a projectar;
- Desviar a bola para os lados;
- Campo visual amplo na defesa;
- Estudar o adversário;
- Não antecipar-se ao remate.
• Tarefas individuais:
- Mudanças de situações;
- Intervenções (defesas de bolas baixas, meia altura e altas):
*Contra-ataque;
*6 m;
*7 m;
*9 m;
*Pontas.
- Fintas de posição;
- Interceptar contra-ataque.
• Tarefas colectivas:
- Organização da defesa;
- Colaboração com a defesa. • Princípios gerais:
- Campo de visão amplo na reposição da bola;
- Capacidade de decisão espontânea;
- Rápida recuperação da bola.
• Tarefas individuais:
- Passes de contra-ataque curtos, médios e longos;
- Remate directo.
• Tarefas colectivas:
- Intervenções como jogador de campo.


Quadro 2– Qualidades somáticas, sensório-motoras e volitivas do Goleiro
de Andebol.
Qualidades de um Goleiro de Andebol
Somáticas Sensório-motoras Volitivas
 Altura
 Envergadura
 Peso  Velocidade de reacção
 Velocidade de antecipação
 Velocidade de execução
 Mobilidade
 Potência
 Flexibilidade
 Coordenação
 Agilidade
 Resistência específica
 Força  Coragem
 Combatividade
 Concentração
 Atenção
 Espírito de decisão
 Autoridade
 Autonomia
 Vontade
 Disciplina
 Auto-disciplina
 Responsabilidade
 Sacrifício
 Controlo de emoções


O treino de Goleiro é bastante complexo, deve ser variado e progressivo. A idade , a constituição física do atleta, bem como a carga de treino são aspectos bastante importantes a considerar.

As sessões de treino podem ser constituídas por (Pereira, 1997):
1-Trabalho individual.
2-Trabalho específico:
2.1- Mobilização específica ligada à técnica (equilíbrio, deslocamentos, flexibilidade);
2.2- Técnica (posição base, defesas, recepção da bola);
2.3- Qualidades físicas e psíquicas;
2.4- Alguns problemas particulares;
2.5- Táctica.
O treino de Goleiro que na maioria dos casos é ignorado, deve ser alvo de bastante reflexão e empenhamento por parte do treinador.
È necessário que os treinadores reflictam mais sobre o trabalho que desenvolvem com os seus Goleiro, uma vez que não é só coloca-los na baliza e mandá-los defender.
Não se pode atribuir a maior percentagem de responsabilidades ao Goleiro que não treina as suas acções de uma forma sistemática e progressiva como os seus colegas de equipa.
Se este posto específico é o suporte de uma equipa, não pode ser tratado com leviandade.
Treinar uma equipa de Andebol, implica treinar os Goleiro.





















3 -PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

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4 - ANEXOS

ESCOLAS INTERNACIONAIS DE GOLEIROS
Escolas de Goleiros Características





Russa • Posição base relativamente estreita e estável. Braços arqueados e as mãos à altura dos ombros ou em frente ao peito;
• Defesa a bolas altas – Uma mão e a impulsão é feita com a perna do lado contrário ao da bola;
• Defesas a média e a baixa altura – Apartir de uma posição fixa e raramente “caem”;
• Remates da zona frontal ( 6 m) – Perna fixa;
• Remates das pontas – Perna fixa. Se o ângulo for reduzido encostam-se ao poste ou dão um passo frente;
• Valorização da disciplina e rigorosa distribuição das tarefas com a defesa;
• Bom jogo posicional e trabalho conjunto com a defesa;
• Pouca flexibilidade na solução de situações não normalizadas.





Balcânica
(jogadores jugoslavos, romenos, húngaros e alguns espanhois) • Posição base – Semelhante à escola russa, defesa em equilíbrio, raramente caem ou perdem o contacto com o solo. Mãos colocadas ao lado da cara ou em frente ao peito;
• Defesa a bolas altas – Impulsão com a perna do lado contrário à bola. Por vezes utilizam a perna do lado da bola para ajudar;
• Defesa a bolas a meia e baixa altura – Salto para a frente e na diagonal, braços e pernas abertos e baixam o centro de gravidade;
• Remates da segunda linha – Bastante activos, utilizam a defesa em “leque”;
• Colaboração com a defesa não é rígida.




Escolas de Goleiro Características







Alemã • Posição base - Mais alargada, colocação das mãos varia entre a altura dos ombros e das ancas;
• Defesas a bolas altas – Com uma ou duas mãos, impulsão com a perna do lado contrário à bola. Utilização da perna do lado da bola em situações “urgentes”;
• Defesa a meia e baixa altura – Salto para a frente, braços e pernas abertas, raramente vão ao chão, por vezes utilizam as mãos para blocar a bola;
• Remates da segunda linha – Utilizam a defesa em “leque” ou defendem com uma perna;
• Remates de ponta – Com ângulos reduzidos, sob pressão do defensor, utilizam o factor surpresa, saem e utilizam o corpo para cobrir o ângulo;
• Remates de curta distância – Tentam dirigi-lo para determinado local.
• Colaboração com a defesa, distribuição de tarefas;
• Os mais experientes variam as suas acções em função do adversário.





Sueca • Posição base - Pouco estável, movimentações constantes com os braços colocados lateralmente;
• Defesas em desiquilíbrio não evitando a queda;
• Remates de 1ª linha -Deslocamento do corpo para o lado da bola, seguida de queda para o mesmo lado;
• Remates de 2ª linha - Aproxima-se do rematador para reduzir o ângulo, defende lateralmente;
• Remates de ponta - Atitude bastante agressiva, avançando para o rematador tentando ludribiar-lo;
• Grande flexibilidade e agilidade, ocupam bem os espaços com movimentos amplos dos braços e do resto do corpo, seguido de queda e recuperação rápida do equilíbrio.